sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Em que mundo nós estamos?

Essa semana seria como qualquer outra, exceto pelo fato de que fui assaltada, técnicamente pela primeira vez e pasme, dentro do ônibus, o horário? Por volta de 19:30.Nunca imaginei que veria uma arma (de brinquedo, ou não, nao ia pagar pra ver) tão de perto! Não foi apontada pra mim, mas o medo que senti foi como se tivesse sido...o que levaram? Celulares, grana e meu Mp4, novinho, novinho! Quanto tempo durou o assalto? Trinta segundos, no máximo.O que senti? Depois do medo, muita raiva, muita indignação. A sensação que se tem é de que trabalha-se muito e ganha-se pouco e o pouco que se tem é tirado de você por alguém que você não conhece, não sabe a realidade que esse alguém vive (seja das drogas, da falta de recurso, etc).Pensei e penso ainda que esses três assaltantes (é, foram três) são tão vítimas quanto eu fui deles, que da mesma forma que eu preciso trabalhar a cada dia pra me sustentar, eles, vão ter de tirar de alguém para proveito próprio! Se acho eles culpados? Não sei, há tantos outro bandidos de terno e gravata no poder, que nos assaltam sem armas todos os dias que fica mais difícil saber quem é mais ou menos criminoso ou culpado.Se eu vou parar de trabalhar por causa disso? Não, não posso nem pensar nessa possibilidade, é necessário correr o risco, sair de casa, sem saber bem ao certo quando volta (e se volta) pra casa, meu sustento, o pão de cada dia, só depende de Deus e depois, de mim, assim como aqueles assaltantes que acharam um caminho mais facil, o da violência para poder se manter, fazer o inverso do Robin Hood, tirar do pobre para dar ao pobre, corremos o mesmo risco, só que em situações diferentes...

Deus me ajude...