sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Uma hora qualquer

E numa hora qualquer eu me lembrei de nós dois e lamentei igual a todas as outras vezes, como conseguimos deixar escapar, tipo quando a gente tenta pegar água com a concha da mão e a mesma água se esvai pelos dedos... como numa cena de filme eu te vi ali, do meu lado, rindo de mim, comigo e pra mim; lembrei de como juntos éramos perfeitos, invencíveis, incríveis, prontos pra enfrentar o mundo, de 'peitar' quem quer que fosse! Sonhamos juntos, sonhamos separados lado a lado... E nessa hora qualquer os pingos de chuva começaram a bater em minha janela e me truxeram outra lembrança: você me mandaria uma mensagem sinalizando que nossa hora tinha chegado, porque a chuva vinha, lavava e levava (foi num dia de chuva que te conheci).
Trovão veio e me trouxe de volta pra realidade, amarga na qual eu olho ao meu redor e você não mais está, onde seu menor gesto ou palavra me fariam sonhar e sentir cada vez mais vivo o seu amor e a nossa história. O que houve de errado? o que mudou? o que nào deveria ter mudado? Foram erros demais e acertos de menos? Foi um vice versa?

Numa hora qualquer eu recrio a mesma cena, a mesma sensação, certa de que vou encontrar uma resposta...

...uma hora qualquer.